quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Roda do Ano
Celebramos a Roda do Sul, representada por Quatro Pequenos Sabás (mudanças de estações) ou Albans e Quatro Grandes Sabás (fases do Deus e da Deusa) ou Festivais do Fogo, perfazendo um total de oito Rituais Sazonais. Provavelmente, a palavra Sabá, vem do grego "sabatu", que significa descansar, celebrar e que deu origem ao sábado, o sétimo dia da semana.
Sabás são celebrações solares que têm por objetivo sintonizar e unificar a nossa energia com as estações do ano e da vida, fazendo assim, uma analogia ao caminho percorrido pelo Sol, além de representar as diferentes fases do Deus: nascimento, crescimento, fertilidade, declínio e morte.
O ano celta é dividido em duas metades: a obscuridade e a luz. Samhain simboliza o começo da metade escura, em contrapartida à Beltane, que simboliza o começo da metade clara. Entre estes dois há os portais Imbolc e Lughnasadh ou Lammas, que foram divididos novamente entre os solstícios e os equinócios. Os Sabás, que normalmente celebramos atualmente, são:
Sabá de Yule:
Alban ou Pequeno Sabá
Solstício de Inverno
21 de junho
Sabá de Imbolc:
Festival do Fogo ou Grande Sabá
A Noite do Fogo de Brighid
01 de agosto
Sabá de Ostara:
Alban ou Pequeno Sabá
Equinócio de Primavera
22 de setembro
Sabá de Beltane:
Festival do Fogo ou Grande Sabá
Casamento Sagrado
31 de outubro
Sabá de Litha:
Alban ou Pequeno Sabá
Solstício de Verão
22 de dezembro
Sabá de Lammas:
Festival do Fogo ou Grande Sabá
A Festa da Colheita
02 de fevereiro
Sabá de Mabon:
Alban ou Pequeno Sabá
Equinócio de Outono
21 de março
Sabá de Samhain:
Festival do Fogo ou Grande Sabá
Dia das Bruxas ou Ano Novo Celta
30 de abril
Aqueles que preferirem seguir a Roda do Norte poderão notar, com mais precisão, a correspondência pagã com as festividades tradicionais do calendário gregoriano, como por exemplo, Yule e o Natal cristão e assim por diante.
Simbolicamente, seguimos as mansões da Lua na sua dança cósmica pela Roda do Ano e realinhando nosso eixo energético aos ciclos da Roda, podemos perceber nitidamente as mudanças da natureza dentro nós.
Crie seus próprios rituais e celebre todas as fases da vida!
A Roda gira sem parar nas suas infinitas jornadas, completando assim o seu ciclo natural da sagrada espiral. Na linha do tempo não existem tradições e nem contradições, existe apenas a tradição ancestral da Deusa e do Deus, dentro do princípio maior da criação. Que assim seja!
Rowena Arnehoy Seneween
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“A Magia é o estudo sério das leis que regem as forças que nos rodeiam e que são postas em ação pelo poder da Vontade; a Magia é a ciência que ativa a potência do verbo e, sobretudo, dirige e concentra o poder do Amor, porque a magia não é branca e nem negra. A cor da Magia está no coração de quem a pratica.”
(Márcia Villas-Bôas)
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